Post com liguagem só para adultos.

Esta noite, pela segunda vez, no espaço de dois meses o meu carro foi assaltado!

Puta que o pariu ao gajo que sentou o cagueiro no meu carro. Estou possuida por forças do além! Estou capaz de esganar alguém. Até os olhos arrancava à pessoa que me fez isso!

Então é assim: Burro como uma porta. O sr assaltante (filho de uma grandessíssima puta) rasga uma capota de lona para assaltar o respectivo carro, quando:
1)Só se eu fosse burra como ele deixaria alguma coisa de valor no veículo.

2)O carro estava estacionado numa zona de várias moradias e de restauração.

3)Quando o carro está a porta da minha casa e existem MUITAS janelas, não sabendo qual delas seria a minha, não teve qualquer receio que eu aparecesse em alguma janela, visse o que se estava a passar e chamasse a polícia sem que ele se pudesse aperceber de nada antes.
O mesmo filho de uma grandessissima puta, entendeu que para além de me rasgar a capota (como se não fosse lata suficiente) fumaria o seu cigarrinho, descansadinho, que aqui não policias que me apanhem, deve ter pensado, ainda se “dignou” a colocar toda a cinza do seu cigarrinho, ou dos cigarrinhos, nos bancos, ora que bonito, que bem que se está. Então não há nada de jeito aqui pa roubar e como tentar arrancar o leitor de cd´s lhe deve causar mais maçada, bora arrombar o porta luvas, que isto nem é um carro de 13 anos nem nada, que certamente os donos, por acharem um carro tão seguro devem guardar as suas economias aqui neste mesmo porta luvas, de que falo. Mas não, só haviam papéis, dentro de envelopes, mas vamos la ver o que tem lá escrito, que sempre pode ser qualquer coisinha. Not.
Então alá levar estes cd´s que até podem ter umas musiquinhas fixes e olha... Uma garrafa de coca cola, até apetecia agora, também levou... mas coitadinho, certamente terá dado entrada na Urgência porque o que aquela garrafa continha era detergente liquido para os vidros. Havias de te queimar todo por dentro depois de o “provares”! FILHO DE UMA GRANDE GRANDE GRANDE PUTA!

A sério. Que raiva!
Depois... segue-se a a devida participação na nossa tão afável, acolhedora e prestativa esquadra de P. Delgada. Foi bonito.
“Oh menina, mas há alguém com quem tenha tido alguma chatice? Que possa querer-lhe mal?"
“Oh sr guarda eu acho que não.” Tenho a certeza que devem existir pessoas que não morram de amores por mim, mas a pontos de me fazerem ião morram de amnos de dois meses, não me parece, acho que não é por aí.
“É a justificação mais plausível que consigo encontrar, porque se não levam nada ...”

A esquadra de P. Delgada regista, até ao momento, apenas do ano corrente, 2010 (sim, duas mil e dez) participações de furtos. Durante a noite existe apenas um carro patrulha com dois agentes, que “seguram” a zona de P. Delgada até aos Mosteiros. Ora, se acontecer alguma coisa nos Mosteiros, adeusinho aos senhores agentes durante pelos menos três horas, é triste e o próprio polícia assume, mas quem manda não são eles, disse.

Depois desta maravilhosa visita lembrei me de ir perguntar ao segurança de um estabelecimento de exposição de arte (que é do outro lado da rua) se por acaso, só assim por acaso enquanto não dormia e até fazia uma rondazinha ou outra, se tinha se apercebido de algo.
“ah manina, e gouste munte de ajudah os cidadães e já ajudeh mas ieh nan vi nada. Esses gatunos da noute nan prestim pa nada, esses drougades, ieh ajudava mas ie nan vi nada”.

Pronto, sr prestativo e sincero (pareceu-me), no entanto não muito útil.
Conclusão: Amanha-te e é se quiseres.


A sensação de invadirem o nosso espaço é horrivel.
Neste momento a única coisa que queria era vender esse carro e comprar outro, mais “seguro” e que não desse tanto prejuízo. Ou então comprar um apartamento novo, com garagem e tudi e tudi, também podia ser, mas a primeira opção, neste momento parece-me mais realista.

Ou então... mudar para uma capota de fibra, ideias do namorado.